O
mundo dos símbolos, nos enriquece mutuamente, tanto ao criador como ao
espectador; é um universo de mensagens cujos significados são delucidados
através das Gretas que produz a razão em seus aspectos mais oníricos. Abrir
fissuras, provocar Gretas, para poder vislumbrar Signos, como elementos
convencionais de realidades invisíveis, ocultas, misteriosas; Sinais, não como
códigos perceptivos concensuados, senão como síntese antropológica do Símbolo,
o Signo e o Sinal.
A
obra pictórica de Fernando Lúcio, se desenvolve dentro de um expressionismo
intermediário, fazendo desaparecer os limites entre o figurativo e o
expressionismo abstrato; consegue expressar, o inexpressavel, a magia, os
matizes líricos de sua pintura, sem abandonar os pinceis e o plano como atitude
e forma de manipular a matéria; “PINTURA” com maiúsculas ante as propostas
“débeis” da arte atual; potenciando a identidade antes que o estilo. Em
definitivo... “poder falar sem ter que mudar a voz”...
Sua
pintura é esteticamente completa, com uma vitalidade cromática própria de suas
raízes culturais, é o resultado da metamorfose de sua personalidade.
A
única revolução que fica para os pintores, nos princípios deste novo milênio, é
reivindicar a beleza, a criatividade à serviço da expressão plástica.
Jesus Carlos Cardenete,
2001 - Granada - Espanha
Nenhum comentário:
Postar um comentário